Sinais e
maravilhas caracterizaram a vida longa e cheia de fé de Smith Wigglesworth:
salvação, curas milagrosas e até ressurreição de mortos.
Smith Wigglesworth um inglês, nasceu em uma família pobre. Sua esposa, Polly, o ensinou a ler depois de casados em 1882, e ele nunca leu outro livro senão a Bíblia. Assim como no caso de outras pessoas que experimentaram milagres de cura, uma cura pessoal (peritonites) voltou a sua atenção à cura divina. Até que recebeu o batismo com o Espírito Santo, em 1907, ele tinha um negócio secular e ajudava sua esposa em uma missão. Ela era uma pregadora, e estava constantemente dando testemunho a outras pessoas, ganhando almas para o reino.
Anos
depois, se tornou um homem de tal magnitude, que o evangelista de cura Oral
Roberts, disse uma vez diante de outros companheiros evangelistas, “devemos a
este homem uma dívida impossível de calcular.”
Durante
seus cultos, Polly Wigglesworth pedia seu esposo para pregar, mas ele se
desconcertava e desconcertava também aos que assistiam por seu medo de falar.
Uma vez, os homens da congregação sentiram de impor as mãos sobre ele e orar.
Apesar de seus melhores esforços e dos esforços que outros faziam, continuou
sendo um fracassado orador. Finalmente, declarou que nunca falaria em público
outra vez.
Entretanto,
quando recebeu o batismo no Espírito Santo, sua vida foi transformada. Naquela
época, sua esposa não cria no falar em línguas, e ela o desafiou a pregar no
domingo seguinte, conhecendo a sua falta de habilidade lingüística. A unção
caiu e ele falou com grande clareza e coragem. Polly estava tão surpreendida,
que repetia gritando: “Esse não é o meu Smith… O que aconteceu com esse homem?”
Rapidamente um simples trabalhador sem instrução foi transformado em um
pregador de fé impressionante.
Wigglesworth
entendia que a enfermidade e as doenças eram do diabo, de modo que foi
conhecido pela maneira com que tratava as pessoas enfermas, em demonstrações
físicas surpreendentes e emocionantes.
O
evangelista Lester Sumrall lembra a primeira vez que foi testemunha de Smith
Wigglesworth em ação. “Certa vez (Wigglesworth) conduzia um culto de cura na
Califórnia, quando lhe trouxeram um homem com câncer, em estado terminal. Ele
estava tão perto da morte que o médico que o ajudava foi com ele para monitorar
seus sinais vitais. Wigglesworth, com sua natureza rude, disse ao médico: “Que
está acontecendo?”O doutor lhe respondeu: “Ele está morrendo de câncer.” Sem
dar tempo de nada, Smith bateu no estômago do homem com tal força que ele
desmaiou. O médico rapidamente o atendeu e gritou: “Ele está morto! Você o
matou! A família exigirá explicações!” Smith Wigglesworth não se moveu. Ele
simplesmente respondeu: “Ele está curado.” E sem preocupar-se, seguiu orando
por outras pessoas no culto. Dez minutos mais tarde, o homem – com sua roupa de
hospital – chegou pelo corredor, procurando a Wigglesworth, totalmente curado.
Isto não impressionou nem um pouco a Smith Wigglesworth, pois era o que ele
esperava. E continuou orando pelos outros que necessitavam.”
Em
outra ocasião, no Colégio Sião, uma mulher paralítica, frágil, chegou para que
orassem por ela. Smith Wigglesworth orou quase com impaciência. Como era
habitual, imediatamente, ordenou que caminhasse. Ela, duvidando, começou a
olhar ao redor. Sem nenhum tipo de aviso, Wigglesworth foi por detrás dela e a
empurrou.
Quando
ela, tropeçando, começou a correr, ele a seguia pelo corredor gritando: “Corra,
senhora, corra!” Ela correu bastante para sair do alcance dele. Eventualmente,
conseguiu alcançar a saída e correu pelas ruas, aparentemente tão assustada
quanto curada. Quando o evangelista começou a orar pela próxima pessoa, o homem
mudou rapidamente o seu pedido – de uma úlcera no estômago para uma suave dor
de cabeça.
Albert
Hibbert, o amigo mais próximo de Smith Wigglesworth, cita o evangelista
dizendo: “Eu não maltrato as pessoas, eu maltrato o diabo. E se as pessoas se
põem no caminho, não posso fazer nada… Não se pode tratar gentilmente com o
diabo, nem dar a ele conforto; porque ele gosta muito da comodidade.”
Smith
Wigglesworth também passou por tempos de sofrimento: perdeu sua amada esposa
seis anos depois de sua transformação em um grande homem de fé, com uma unção
especial. Em 1913, sua esposa Polly morreu sem nenhuma razão aparente, quando
estava a caminho de uma reunião em que ela iria pregar.
Quando
voltou a sua casa, Wigglesworth foi ao quarto onde se encontrava, na cama, o
corpo de sua esposa morta. Ele repreendeu o espírito de morte, e ordenou à
vida, que regressasse.
Polly
abriu os seus olhos e disse: “Por que você fez isso, Smith?” Ela não desejava
voltar à terra. E depois de uma conversa carinhosa, ele a deixou ir para o céu.
Catorze
pessoas foram documentadas como ressuscitadas, voltando à vida de entre os
mortos, através do ministério de Wigglesworth. Ainda que, de forma não oficial,
esse registro poderia chegar a vinte e três pessoas. Não existia nada tão
grande para a sua fé. Desde dores de cabeça a cânceres, era tudo o mesmo para
ele. Há algo demasiadamente difícil para Deus?